quarta-feira, janeiro 30, 2013

Regresso...

Amanhã será dia de regresso à vida dita normal. A minha licença de maternidade (ou parentalidade como agora se chama) terminou. Estive ao todo 7 meses ausente, entre baixa e licença. Agora é a vez do pai... usufruir e dedicar-se à sua parte da licença, bem mais curta que a minha, mas ainda assim julgo que bem gostosa para todas as partes, a minha incluída...
O hoje (e os últimos dias) está cheio de sentimentos mistos. Por um lado, vontade de regressar, principalmente pela falta de exercício mental e pelas saudades da componente social que o trabalho envolve, e que um bebé não satisfaz grandemente. Por outro, um enorme saudosismo por saber que terminou este tempo que é único e irrepetivel na vida de mãe e filha!
De qualquer modo, foi com algum entusiasmo que acabei de arrumar a mala para amanhã, sem fraldas, gorros, bolachas ou lápis de cera.
E serenidade e energia... é o que precisarei nos próximos meses!


domingo, janeiro 06, 2013

cansaço

Por estes dias é que o cansaço já é muito... quando já se anteviam umas noites um pouco mais normais (acordando apenas um número de vezes reduzido durante a noite) eis que a pimpolha bebé ficou adoentada e passou a acordar muitas (não sei quantas... só sei que são MUITAS) vezes durante a noite. E agora, que parece estar melhor (esperamos mesmo que sim!), continua a acordar MUITAS vezes todas as noites.

E eu já me sinto a ficar um bocado zombie. Faltam-me as palavras. Falta-me a paciência. Falta-me às vezes a energia. Estranho é que deveria andar a cair de sono, mas há um fenómeno qualquer que me mantém vigilante... estou a ver quando é que caio para o lado...

Bem, por falar nisso, talvez sejam horas de ir descansar um pouquinho...

terça-feira, outubro 16, 2012

E os disparates sucedem-se...

Estava incumbida de ir levar a Mia à escola. Pois bem, cheguei à escola, abro a porta à Mia e digo-lhe para ir saindo, tiro o carrinho da Ju, tiro a Ju, pego nas coisas da Mia (caderno, saco, o meu cartão, ...).

E lá vamos nós... entramos, tira casaco, confirma que as tralhas são todas para ficar... cereais, saco com folhas e garrafa, casaco, caixa com relíquias apanhadas no jardim para mostrar à professora... ufa... deixo a pimpolha.

E saio... ora deixa-me ver onde está o carro... ah, sim está ali... mas, esquisito, o carro onde deveria estar o meu tem a porta aberta!?... ups... o MEU CARRO TEM A PORTA ABERTA!!!

Pois, a Mia saiu do carro, mas não fechou a porta e eu nunca mais me lembrei... ups...

segunda-feira, outubro 15, 2012

34... são afinal 34

Hoje, numa consulta:
- que idade é que tem?
- 33

Passada uma hora, eu e os meus pensamentos:
Ora... 1978... 2012... Já estamos em Outubro... Oh não, são afinal 34!

Como, pelo meu aniversário, a Ju tinha nascido há poucas semanas... e a falta de dormir está-me a dar cabo dos neurónios, esqueci-me de que já estou afinal mais velha... Ui que isto está mesmo muito bom!!!

sábado, junho 09, 2012

Momentos...


em férias!

sexta-feira, maio 25, 2012

Ora, qual é a segunda coisa mais


espectacular que uma grávida pode ouvir?!
"Está com nariz de grávida."

Ui! Caneco! Nem quero pensar bem no significado disto.
Felizmente, tenho ouvido uns bons elogios para compensar. Podem não ser completamente honestos, mas o que é que isso interessa?! Interessa, isso sim, que me deixam bastante bem disposta.

terça-feira, maio 08, 2012

quinta-feira, maio 03, 2012

Ora, qual é a coisa mais

espectacular que uma grávida de 5 meses pode ouvir?!
"Está quase."

Ups. Pois. Não está. Digamos que está quase... começado.

sábado, abril 28, 2012

trambolho...

E vai daí que desde o início da semana que me tenho andado a sentir um trambolho. Mesmo no Yoga me senti menos ágil e mais cansada. Acho que já exagerei na comida de novo... é o que fazem as festas. E a constipação/alergias também não ajudam. De tanto tossir, dão-me umas dores nas costelas nada agradáveis.

Já começo a delinear um plano B para este peso galopante. Como não consigo conter-me na comida, tanto quanto deveria, tenho de começar a caminhar mais. É o que é!

segunda-feira, abril 23, 2012

3 anos

Estás crescida, miúda! Já arranjas os melhores argumentos para tudo, o que nos vai dificultando a vida, e ao mesmo tempo desafiando. Falas pelos cotovelos. Cantas que é uma delícia ouvir-te. E descobres o mundo a todo o momento.
Concentrada e bem disposta, mas também malandreca, e às vezes birrinhas.
Muito mimocas (culpa minha, estou certa). Muito gulosa. Meiguinha.
Costumo dizer que os teus problemas não são os teus, mas sim os meus, ou os nossos (meus e do pai)... e continuo a acreditar nisso. Mas não somos perfeitos. E ainda bem, afinal!
Como é bom ter a casa cheia de brinquedos e da tua Vida! Que bom é olhar para o mundo com os teus olhos!

Parabéns mia!!!


quarta-feira, abril 18, 2012

Fresquinhas...

E agora diz que é uma mana!... E a Mia que dizia que era um mano... Felizmente diz que está tudo nos conformes, que é o que importa. Quanto à mana, logisticamente tem vantagens e provavelmente até será melhor para a pimpolha. Mas... agora há que a convencer de que falhou nas suas previsões.

segunda-feira, abril 16, 2012

Revemos amigos.

Revemos locais. Locais e pessoas que fizeram parte da nossa história e que, afinal, continuam a fazer. Outras circunstâncias. Com outras vivências. Mais maturidade. Com desencantos e novos encantos. Sinais de sabedoria.
E como continua a ser bom partilhar e "crescer" em grupo.
Um bem haja a todos!

quarta-feira, abril 11, 2012

20 semanas no sábado passado.

Passa como um foguete. Desta vez tudo é diferente sendo igual. A mesma boa disposição, ausência de enjoos, presença de azia. Apetite para os disparates alimentares e a noção plena de que é preciso ter tino com ele.
Uma barriga a crescer muito mais rapidamente. E uma pequena de quase três anos que me faz viver tudo de um modo diferente. Mas como se nada se estivesse a passar, na verdade. Não fossem os picos de humor, e a roupa que não serve, e tudo pareceria igual.
Persiste alguma angústia sobre o como será cuidar de mais uma pessoa pequenina, tendo já uma tão absorvente. E também muita vontade de ter a serenidade necessária para que tudo possa correr... serenamente.

segunda-feira, abril 09, 2012

O problema é retomar.

Quando se deixa o hábito... adiar é o mais fácil. O difícil é retomar. Como retomar a ginástica. Ou as aulas de inglês. Ou o hábito de me fazer lembrar por aqui.
O difícil é retomar...

Fica a promessa de uma tentativa. É preciso aspirar, limpar as teias de aranha, trocar alguns acessórios. E alimentar frequentemente, como qualquer relação. Também esta precisa de ser alimentada.
Fica a promessa de uma tentativa...

quarta-feira, dezembro 14, 2011

Somos a primeira pessoa do plural

Estamos tão perto uns dos outros. Somos contemporâneos, podemos juntar-nos na mesma frase, conjugarmo-nos no mesmo verbo e, no entanto, carregamos um invisível que nos afasta. Ouvimos os vizinhos de cima a arrastarem cadeiras, a atravessarem o corredor com sapatos de salto alto, a sua roupa molhada pinga sobre a nossa roupa a secar; ouvimos a voz dos vizinhos de baixo, dão gargalhadas, a nossa roupa molhada pinga sobre a roupa deles a secar; cheiramos as torradas dos vizinhos do lado, ouvimo-los a chamar o elevador e, no entanto, o nosso maior problema não é apenas não nos reconhecermos na rua. O nosso problema grande é estarmos convencidos que os problemas deles não nos dizem respeito. A nossa tragédia é acharmos que não temos nada a ver com isso.

Há três ou quatro anos, caminhava com um conhecido no aeroporto. De repente, ouviu-se um estalido. Ele agarrou-se ao peito com as duas mãos, caiu de joelhos e, pálido, esperou por morrer. Não morreu. Tinha-lhe rebentado um isqueiro no bolso da camisa. Aliviado, encostado a um balcão, a beber um copo de água, explicou que esse ardor repentino e esse susto pareceram-lhe um ataque cardíaco. Nunca tinha tido um ataque cardíaco antes, por isso confiou em descrições vagas, a que nunca tinha realmente prestado muita atenção.


Há alguns anos também, talvez um pouco mais do que três ou quatro, tinha acabado de participar num jantar cordial, reconfortante. Toda a gente estava bem disposta, à porta dos anfitriões, longa despedida, graças, à espera de táxi. De repente, tocou o telefone de um senhor com quem tinha estado a conversar durante todo o serão. Ninguém reparou nesse telefonema até ao momento em que o senhor começou a chorar convulsivamente. Ficámos todos a olhar sem saber como chegar até ele. Tínhamos braços, estendíamo-los na sua direcção, mas continuavam distantes.


Irritamo-nos com a existência uns dos outros. Fazemos sinais de luzes àquele homem com setenta anos, num carro dos anos setenta, que anda a setenta quilómetros por hora na auto-estrada. Contrariados, esperamos por aquela pessoa que atravessa a passadeira, enchemos as bochechas de ar e sopramos. Impacientes, batemos no volante. Daí a minutos, depois de estacionarmos o carro, somos essa pessoa a atravessar a passadeira. Da mesma maneira, daqui a algum tempo, não muito, seremos esse homem com setenta, dos setenta, a setenta. O tempo passa. Se deitarmos lixo para o chão, alguém o apanhará.


Um amigo que teve um AVC, que passou por uma reabilitação profunda, que enfrentou a morte e a paralisia, depois de anos de fisioterapia, depois de esforço gigante e sofrimento gigante, falou-me da forma como esse susto muda tudo. Passa-se a apreciar aquilo que realmente importa. A imensa maioria das preocupações transformam-se em luxos ridículos, desprezíveis, alimentados pela cegueira. Após essa experiência de quase morte, ganha-se uma nitidez invulgar, que, no entanto, esteve sempre lá. Para percebê-la, bastava levar a sério a promessa de transitoriedade de tudo e, também, levar a sério essa palavra, esse planeta: o amor. Ao ouvi-lo, fui capaz de entender aquilo que dizia. Depois, também fui capaz de entender quando me disse: mas, sabes, ao fim de algum tempo, esquecemo-nos, voltamos a tomar tudo por garantido e voltamos a cometer os mesmos erros.


Repito para mim próprio: estamos tão perto uns dos outros. Não há nenhum motivo para acreditarmos que ganhamos se os outros perderem. Os outros não são outros porque levam muito daquilo que nos pertence e que só pode existir sendo levado por eles. Eles definem-nos tanto quanto nós os definimos a eles. Eles são nós. Eles somos nós. Se tivermos essa consciência, podemos usar todo o seu tamanho. Mesmo que pudéssemos existir sozinhos, de olhos fechados, com os ouvidos tapados, seríamos já bastante grandes, mas existe algo muito maior do que nós. Fazemos parte dessa imensidão. Somos essa imensidão que, vista daqui, parece infinita.


José Luís Peixoto, in revista Visão (Dezembro 2011)

sábado, outubro 22, 2011

produtividades...

Temos tanto a melhorar em alguns aspectos da produtividade do país! Ora aqui vai apenas um pequeno exemplo de algo que faz perder tempo a uma série de gente.
Aqui a família tem por hábito adquirir alguns produtos online, por vezes em sites internacionais, cujas entregas são feitas maioritariamente pelos CTT. Mas o que é que acontece SEMPRE com estas entregas. Alguém dos CTT tenta fazer a entrega, a uma hora em que nunca estamos em casa e deixa uma nota para que levantemos a encomenda na estação mais próxima.
A minha dúvida é: se eles até têm o contacto da pessoa a quem vão fazer a entrega (por vezes ligam para confirmar a morada), não seria mais eficiente para todos que fosse combinada uma hora para a entrega?

É que perde tempo quem vem fazer a entrega. Perdem tempo os funcionários da estação. E perdem tempo os clientes que têm de ir à estação.

E eu fico com a sensação de que quem faz a distribuição deve voltar para as estações com o carro carregado...
Será que só eu é que vejo isto assim?!

domingo, outubro 16, 2011

terça-feira, outubro 04, 2011

estranho este outono. depois de estranho este verão.

Um calor que não se pode. Até para mim que gosto e suporto bem o calor. Constipações à mistura. A nossa casa aqueceu que não se pode. E ainda por cima as melgas decidiram aparecer (coisa que nunca tinham feito por estas bandas). E nem sequer dá para ter férias.

Consola-me a praia que tive no fim-de-semana. Absolutamente soberba... em outubro... há sempre um lado bom!

segunda-feira, setembro 26, 2011

Vermelho

Ora vejamos, qual será a melhor cor para pintar um espaço pequeno onde, tipicamente, as pessoas vão fazer reclamações? Hummm... vermelho? Quem diria... Pois, é o que a worten fez (pelo menos a do vasca da gama). Eu sei que a cor deles é o vermelho e tal, mas acho um disparate. Parece que estão a pedir problemas... Ah pois é!

quarta-feira, setembro 14, 2011

Assim de repente...

muda muita coisa. Ontem o caminho era um, hoje é outro. E não parece ser necessariamente mau. Um mar de possibilidades futuras foi aberto, como se um caminho mais ou menos linear se tivesse transformado num caminho alternativo com mais irregularidades, mas também com muito mais cruzamentos (mais possíveis como gosto de pensar).
Mais incerto é certo. Mais desafiante também.

E tudo num dia tão especial para nós.
(Parabéns amigo de caminhada!)